Megaupload Voltou! Mega está Online! 20-01-13

Posted: segunda-feira, 21 de janeiro de 2013 by Pietro Morais in
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Acabou o mistério. Neste domingo (20), foi lançado o Mega, novo site de Kim Dotcom, fundador do extinto Megaupload, com serviços premium e muitos outros gratuitos. O portal entrou em serviço às 6h48 (horário local, 15h48 do sábado em Brasília), exatamente um ano após as forças de segurança da Nova Zelândia invadirem a mansão de Dotcom em Auckland, obedecendo a um comando do FBI.



Com 50GB iniciais de armazenamento online grátis, o Mega vai muito além dos 5GB gratuitos oferecidos pelo Drive (Google), ou dos 7GB do SkyDrive (Microsoft). O Dropbox, outro concorrente, oferece apenas 2GB. O Mega conta ainda com três opções de assinatura mensal: Pro I, por €9,99 (para 500GB), Pro II, por €19,99 (para 2TB), e Pro III por €29,99 (para até 4TB). Em reais os valores são R$ 27, R$ 54 e R$ 81.



Parecido com os concorrentes no modelo de negócio, o Mega chama a atenção em vários outros aspectos e promete revolucionar o setor de nuvem. Sua interface é simples e oferece uma ferramenta de arrastar e soltar para fazer o upload de arquivos. Extremamente rápidos, o upload e o download são processados diretamente na plataforma online do Mega, pelo próprio site, sem o uso de softwares adicionais.

É possível ainda compartilhar pastas inteiras, gerar links de download e enviar para os contatos, entre outras ações, em poucos cliques, num simples gerenciador de nuvem.
Ainda em versão beta, o Mega tem muito a melhorar. Na lista de atualizações pós-lançamento se encontram ambições como acesso móvel, ferramentas de processamento de texto e planilhas estilo Office, mensagens instantâneas, calendário e muito mais. Está previsto também para o Mega o suporte a outras línguas além do inglês e Português!

Mais seguro e mais rápido
Baseado em criptografia, o serviço ficou também mais seguro e à prova de disputas de por direitos autorais. O objetivo é não repetir os erros do Megaupload.com, fechado em janeiro de 2012 pelo governo americano, numa caça às bruxas contra a pirataria digital.
O usuário terá seus arquivos criptografados de forma local antes que sejam enviados aos servidores do serviço. Isso quer dizer que o Mega não é responsável pelo que armazena já que não sabe do que se tratam os pacotes enviados pelos usuários – sejam eles fotos e arquivos pessoais ou músicas, filmes, livros ou conteúdo protegido por direitos autorais.
Mas como o Mega não sabe? Simples: o Mega não tem a chave necessária para “descriptografar” os arquivos. Apenas o dono, que enviou os pacotes, tem o acesso. Ao Mega restam apenas pastas trancadas, e cabe ao usuário controlar o acesso a elas.
Tal medida de segurança sugere que, mesmo cooperando com a lei ou mediante ações judiciais, a empresa pouco possa fazer quando forem solicitados os dados dos usuários. Diferente de serviços rivais, o Mega não tem conhecimento dos arquivos, não consegue abri-los e, mesmo que os entregue para autoridades, haverá dificuldade para decifrá-los.

Múltiplos datacenters
A criptografia dos arquivos interfere também na velocidade de acesso ao que já foi enviado ao Mega. Antes, serviços como o Megaupload operavam com datadcenters gigantes, que costumavam ser caros. Graças à criptografia, é possível conectar um grande número de parceiros de hospedagem em todo o mundo, sem se preocupar com violações de privacidade. “Nossos servidores vão estar mais perto de nossos clientes e a transferência de dados será mais rápida”, defende o Mega, na nova página do serviço.

A Instra Corporation, uma investidora do Mega que fornece hospedagem, disse em um comunicado que está preparada para suportar os acessos diante da forte demanda. Brian Clarkson, CEO da Instra, disse que, durante a fase de lançamento, a empresa dará o apoio técnico necessário no dia a dia as operações, até que o serviço se estabilize.



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